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Cupim
Cupim

Conheça os tipos de cupins

Existem muitas espécies de insetos que atacam a madeira e estes são denominados de insetos xilófagos (xilo=madeira, fagos=alimento), mas nem todas estas espécies são cupins isto é da ordem Isóptera, mas é neste grupo que encontramos as espécies mais agressivas.

As espécies denominadas de cupins subterrâneos (ou cupins de solo ou de concreto) infestaram os centros urbanos de tal maneira que hoje apresentam uma situação de descontrole total assolando e preocupando as autoridades e profissionais pelo potencial de destruição, além dos riscos às vidas humanas como vemos nos noticiários, árvores e telhados, ruindo sobre nós. Os paulistanos conhecem bem o problema com cupins, pois é estimado que 30% das edificações do município já foram infestadas por estas pragas.

A alarmante infestação preocupa o poder público e instituições, e já podemos constatar municípios elaborando leis e medidas para deter e controlar esta praga como, para obter o “Alto de Conclusão” de uma obra é necessário ter certificado de tratamento, também o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), em parceria com o IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícia de Engenharia de São Paulo), dispõe do “manual do proprietário”  “A SAÚDE DOS EDIFICIOS”, que indica ser este assunto, vício de construção. 
Entidades calculam mais de R$200.000.000,00 de prejuízos no estado de São Paulo, nos Estados Unidos da América USA esta cifra atinge U$750.000.000.000,00 em prejuízos por ano.
Encontramos cupins em todo território brasileiro, pois estão adaptados ao clima subtropical e tropical, onde temos cadastrado mais de 300 espécies nativas (oriundas de nosso ecossistema), mas temos também espécies exóticas, isto é, migraram de outros continentes. Apesar de que apenas algumas dezenas destas espécies conseguem se adaptar ao meio urbano, porem seus respectivos inimigos naturais eficientes no controle, não se adaptam neste ambiente, portanto a infestação tende a aumentar e alastrar-se agravando cada vez mais a situação.

Para facilitar subdividiremos as inúmeras espécies insetos xilófagos presentes no meio urbano em três grupos;

- Cupins subterrâneos ou de solo.

- Cupins de madeira seca.

- Brocas ou carunchos.




CUPINS SUBTERRÂNEOS

No grupo dos cupins subterrâneos encontramos as espécies mais agressivas de insetos xilófagos que têm como característica principal uma sociedade extremamente organizada. 

Os cupins subterrâneos são insetos sociais, como as formigas cortadeiras, têm seus ninhos localizados no solo, e por serem sensíveis à luz buscam seu alimento (celulose) através de túneis subterrâneos ou túneis externos, ou locais escuros e protegidos, tornando-se difícil perceber a sua presença. 

Neste grupo encontramos uma espécie que é denominada de Cupins de Concreto, pois perfuram qualquer material, até mesmo o concreto de fundações, lajes, paredes, para buscarem seu alimento que é madeira (celulose).

 

Na natureza estes insetos atacam e se alimentam do cerne (miolo) das árvores, mas se adaptaram em buscar seu alimento (celulose) dentro de nossas casas, devorando além de madeiras, tecido, couro, papel, documentos, etc.

 

Na busca de alimento atacam e danificam, mantas de impermeabilização, cabos de redes elétricas, telefonia, etc. Estes insetos sempre atacam as escondidas e quando notamos os estragos são grandes.

 

A infestação destas pragas está generalizada em quase todo território brasileiro, e já detém o maior índice de ataque e o mais voraz, apesar desta espécie não ser nativa, isto é, migrou de outro continente (Asiático), está adaptada ao clima subtropical e tropical, e não possui inimigos naturais eficientes ao seu controle em nosso meio urbano, por isso sua infestação tende a aumentar e alastrar-se. 

Adaptam-se com facilidade as estruturas das edificações, aninhando em lajes entulhadas, caixões perdidos, alvenarias, chafts, etc, e saem em busca de seu alimento (madeira) através de prumadas hidráulicas, elétricas, telefonia, etc.

 

A sociedade de um termiteiro (cupinzeiro) é composta por três castas de indivíduos (reprodutores, soldados, operários), que são especializados em suas funções. 

Os reprodutores podem ser identificados na época das revoadas (conhecidos como siriris ou aleluias), que ocorrem geralmente na primavera ou início do verão, quando então confundidos e atraídos pela luz artificial, voam em torno delas.

 

Estes casais após as revoadas caem em jardins ou na terra e irão fundar novas colônias. Os que não voarem, ficarão no ninho ou subninhos e serão chamados de reprodutores de substituição, que caso necessário, ou divisão do cupinzeiro, ou necessidade de substituir os casais reais se tornarão reprodutores ativos, podendo, portanto uma colônia se subdividir e permanecer ativa por centenas de anos, crescendo e se multiplicando. Em fase desenvolvida, uma rainha ativa de algumas espécies, pode colocar 5.000 a 10.000 ovos por dia e vive em média de 8 a 20 anos.

 

A casta dos operários é responsável pela limpeza, construção e principalmente alimentação de toda a colônia. Possuem o hábito forrageiro, que é busca constante de novas fontes de alimento, e quando o descobrem, marcam as trilhas através de feromônios, dirigindo os outros indivíduos a buscarem o alimento nestes locais. Este território de ataque é explorado através uma rede de túneis subterrâneos que se estende em média por um raio de 100 a 200 metros do ninho, mas já foi constatado a 800 metros.

 

Os soldados são responsáveis pela defesa e guarda da colônia, demarcando e protegendo seu território contra outras colônias invasoras ou seus inimigos naturais. Assim como os operários possuem seus órgãos sexuais atrofiados, não se reproduzem.

Como podemos observar este é o exemplo de uma sociedade muito bem organizada, possuindo várias habilidades para a sobrevivência da colônia e espécie. Portanto para combatê-los é preciso técnica e experiência. Ações precipitadas além de aplicar recursos em soluções paliativas, causarão danos futuros maiores, disseminando a praga para outras áreas ou dependências, colocando a sua segurança e de seu patrimônio em risco.

 

CUPINS DE MADEIRA SECA


Os cupins de madeira seca também são insetos sociais e a diferença básica entre as espécies é que as de cupins subterrâneos nidificam no solo e as de cupins de madeira seca o ninho e toda a colônia se alojam na madeira.

 

O ataque desta praga é menos agressivo, pois estas colônias são bem menores e geralmente ficam restritas a algumas peças de madeira ou mobiliário. Quando o ataque já é avançado notamos aqueles minúsculos grãos amontoados que são as fezes dos insetos eliminadas do ninho por um orifício que geralmente é fechado em seguida.

 

A colônia também é formada por operários, soldados e reprodutores suas funções são semelhantes aos cupins subterrâneos.

 

CUPINS COLEÓPTEROS

Coleópteros pertencem à ordem dos insetos, com cerca de mais de 350.000 espécies descritas, o que corresponde a 40% da Classe Insecta (todos os insetos catalogados no mundo).

Variam de tamanho desde menos de 1 mm até 200 mm de comprimento e podem ser encontrados em todos os ambientes que outros insetos habitam. O mesmo pode ser dito em relação aos hábitos alimentares, apenas 950 (aproximadamente) espécies são xilófagas (se alimentam de madeira), outros são predadores, alguns são necrófagos, fitófagos e micetófagos e poucos são parasitas. Alem dos besouros os mais comuns conhecidos da dona de casa são aqueles encontrados no feijão, milho, farinha, etc., chamados de caruncho.

Da ordem “Coleóptera” várias são as famílias que possuem espécies xilófagas, tais como Cerambycidas, Scolycidae, Playpodidas, Bostrychidae, Lyctidae e Anobiidae, as duas ultimas famílias são características de madeiras secas, estas são as mais comuns em nossos armários, portas, etc.

O ciclo de vida desses insetos passa por quatro estágios distintos, ovo, larva, pupa e adulto.

O ataque inicia-se na ovoposição (de 30 até 400 ovos) na superfície da madeira (período de incubação de uma a três semanas), que após a eclosão destes ovos, as larvas irão penetrar pelos poros ou aberturas naturais da madeira, não perfurando ou deixando sinais de ataque.

As espécies xilófagas na sua maioria atacam a madeira no estágio larval chamado pelos marceneiros de “brocas”, nesta fase é que passam o maior período de suas vidas se alimentando e degradando a madeira, este período geralmente é de um a quatro anos, mas a relatos de até dezesseis anos, dependendo da espécie e condições ambientais. Alimentam-se principalmente de madeiras brancas ou de alburnos já secos, em alguns casos atacam também o cerne.

Quando esta larva, depois de passar pelo estagio de pupa dentro da madeira, atinge a fase adulta, então um pequeno besouro alado chamado de caruncho sai da madeira e é quando visualizamos um pequeno orifício e o pó fino como de farinha ou fubá.

Na fase (adulta) têm o objetivo único de reprodução, saem da madeira para copular e depois voltam na